quarta-feira, 10 de junho de 2015

CORA E O MARINHEIRO


O cara
a fim de Cora
escora o querer
tão claro que aflora.
Sozinhos na casa
covarde, treme
o toque, carinho
calados conversam
mas escondem.
A cara cora
mas mascara
o coração escancara
e pulsa.
Um beijo no rosto de Cora,
um beijo na boca de Cora,
o coração ancora.
E o marinheiro que antes chora
acha nela terra à vista
a resposta da pista na garrafa.

Nenhum comentário:

Postar um comentário